A Gi, antiga autora do agridoceblog, que escreve na blogazine, pediu-me para divulgar este pedido de ajuda, em nome de um dos membros da blogosfera, a Marta, cuja gata se encontra em apuros.
Eis o que a Marta tem para vos pedir:
" Em Fevereiro, a minha gata Tica, que estava comigo há quase 4 anos, faleceu de morte súbita. Entretanto, adotei duas gatinhas - a Becas e a Amora. Infelizmente, a sorte não está connosco, a Becas adoeceu esta semana e foi internada, correndo risco de vida. Com os tratamentos, tem melhorado, mas os custos são elevadíssimos.
Por isso mesmo, decidi fazer um leilão e quermesse, de livros, uns meus, e outros que me doaram para o efeito, e tentar assim conseguir uma ajuda para pagar os 5 dias de internamento, que rondam os 556 euros!
Pedia então para, se puderem, partilhar esta acção e, claro, se quiserem alguma rifa ou licitar um livro, estão à vontade!
Neste momento, as rifas solidárias são para os seguintes livros: - Não Digas Nada - Mary Kubica e A Luz que Brilha - Danielle Steel - 40 rifas (1 a 40) - Júlia: Afinal, Existem Príncipes Encantados - Natalie K. Lynn (com autógrafo personalizado para o sorteado) - 25 rifas (de 1 a 25 - já pedidas a 3,7 e 18) - A Lupa de Alguém 2 - Anabela Neves e A Conspiração dos Antepassados - David Soares - 20 rifas (1 a 20)
Cada rifa tem o valor de 1 euro.
Em leilão, estão os livros: - O Livro dos Perfumes Perdidos - M.J. Rose - licitado neste momento por 8 euros - Em Segredo - Catherine McKenzie - licitado neste momento por 8 euros - A Linguagem das Irmãs - Amy Hatvany - base de licitação 5 euros - A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafon - base de licitação 5 euros
Deixo também aqui o IBAN - PT50003504260003699840098 .
Obrigada, em meu nome e da Becas!"
Peço-vos a todos que tentem ajudar a Marta, se não for mais, divulgando esta mesma mensagem nos vossos blogues.
Na segunda feira, a minha mãe saiu para fazer uns recados, e pediu-me para ficar a supervisionar a comida. Costumo fazê-lo bastantes vezes portanto achei que a situação estaria controlada. De repente, a minha mãe liga-me e diz que está atrasada. Não me importava eu de fazer o resto do jantar? Aí comecei a ficar nervosa. É que vigiar se o estrugido para fazer o arroz não fica queimado, é uma coisa, agora cozinhar sem supervisão, é outra completamente diferente. Mas lá aceitei a tarefa, respeitei as quantidas e a preparação que já tinha aprendido e, se é que me permitem, não me saí nada mal. Os bifes ficaram tenrinhos e o arroz de tomate estava delicioso. Até dei pulos de alegria quando percebi que tinha cozinhado algo comestível. Não que eu cozinhe mal, mas sei lá, sempre achei que era a minha irmã quem tinha mais jeito para a cozinha. Afinal agora posso comprovar que até me safo bem nessa área. Tenho de começar a experimentar mais vezes :) Beijinhos, M.
Nunca pensaram que estariam preparadas para lidar com uma coisa e quando isso acontece, na prática, não conseguem fazer aquilo que imaginaram que fariam?
Ou nunca pensaram que uma coisa seria de determinada forma mas na realidade revelou-se bastante diferente do que idealizaram?
A vida é feita destes pequenos momentos, destes imprevistos, destas reviravoltas, acho que é até no fundo isso que lhe dá graça... mas quando estes "imprevistos" acontecem, não achamos literalmente graça nenhuma, pelo menos eu.
Há pessoas que encontram uma estranha forma de tomar decisões.
Perguntam: "Compro esta saia ou esta?" e depois de se dar uma opinião ficam pensativas e depois declaram: "Por acaso acho que a outra me assenta melhor", ao que nós dizemos "Pois então leva essa", e elas pensam mais um bocado e depois dizem "Mas não sei, gostei também deste modelo" e depois de vários minutos de deliberação acabam por escolher uma saia completamente diferente.
E o pior de tudo é que por vezes eu sou uma dessas pessoas
Outra coisa que me chateia bastante é quando encontramos por acaso um familiar ou um amigo que já não víamos há bastante tempo e invariavelmente ouvimos o seguinte comentário.
- Ai, estás tão linda! Quando te conheci eras tão pequenina, e agora estás mesmo alta. São tão pequenos e quando damos por isso já estão uns homenzinhos e mulherzinhas. (... Continua a descrição) Mas, ó filhita, estás tão magrinha, tens de comer mais! (... e continua durante uns vinte minutos com os benefícios de eu engordar, e por acaso até nem sou magra, sou mais para o cheiinha do que outra coisa). E a escola, como vai? Tens tirado boas notinhas, não é? Não descures que isso é que te garante uma profissão (como se eu já não soubesse).Ai és mesmo a carinha do teu pai (já quando encontro pessoas que conhecem a minha mãe dizem-me que sou parecida com ela).
E pronto é isto, não sei porquê mas estas conversas de circunstância chateiam-me. Será que o mesmo vos acontece a vocês?
Como acho que já todos repararam, hoje podemos dar a conhecer os blogs que preferimos, os que recomendamos...
Como minha nomeada escolho a Mia do agridoceblog, http://agridoceblog.blogs.sapo.pt, que também já me nomeou então, de entre os muitos blogs que aconselho, gostava de fazer uma referência especial à Mia, escritora nata, uma grande blogger mas também uma grande pessoa, com um sentido de humor extraordinário, companheira de aventuras...
No blog da Mia podem encontrar de tudo, desde algumas das suas ideias malucas (ahahahah estava a brincar Mia, não te zangues), até a dicas sobre tudo e mais alguma coisa.
Portanto fica o recado: se querem saber um pouco mais sobre a vida da Mia, deem uma espreitadela ;)
Já tinha ouvido falar tanto deste filme mas ainda não o tinha visto. Agora que estou de férias, as maratonas de filmes são imprescindíveis para se passar uma boa tarde, então decidi dar-lhe uma oportunidade... posso dizer que não me arrependi.
Sinopse
Comer, Orar e Amar conta a história de Liz, uma escritora bem sucedida, com um casamento feliz. Liz vai de férias a Bali e no decorrer de um diálogo com um curandeiro desta cidade, este diz-lhe que nos próximos seis meses a sua vida irá mudar. Subitamente, seis meses depois, Liz apercebe-se que não está feliz com o seu casamente e que já não ama verdadeiramente o seu marido. Após o divórcio e contra o conselho dos seus amigos decide partir em viagem em busca de si própria. Durante o filme, Liz passa por diversas cidades na Itália, Índia e Indonésia onde faz novos amigos e aprende a viver de uma maneira diferente. Em Itália, aprecia a comida, na Índia dedica-se à oração e à entrega aos outros e na Indonésia redescobre o amor.
Opinião
Acho que o filme retrata um pouco a realidade de cada um de nós porque às vezes estamos tão absorvidos pela rotina que nem reparamos que nos perdemos de nós próprios. Por vezes temos de sair da nossa zona de conforto, de pôr tudo em causa e de partir pois só assim poderemos voltar a ser felizes. Durante a viagem, Liz vai mudando de perspetiva em relação à forma como via o Mundo e como se via a si própria e as amizades que vai fazendo ao longo do seu trajeto vão-lhe permitir esta mudança, cada um dos seus novos amigos ensinar-lhe-á uma lição valiosa. E no seu último destino vai-lhe ser requerida toda a coragem para voltar a acreditar no sentimento mais forte da vida: o amor.
Recomendação
Aconselho o filme a todos vocês, acho que é realmente um filme com várias lições chave, coisas que nunca nos devemos esquecer, pela vida fora.
Uma das melhores coisas da vida: quando a minha priminha mais nova encosta a sua cabecinha no meu ombro. Acho que quem tem primos ou irmãos mais novos consegue perceber que quando isto acontece temos a sensação que estamos a experienciar uma das melhores coisas da vida.
Não gosto quando os meus amigos se queixam da vida deles, de que nunca lhes acontecem coisas boas.
Porque isso significa que conhecer-me não foi uma coisa boa, que a minha amizade não os faz sentir melhor mesmo com todas as provações por que têm de passar.
Um dia, gostava que alguém considerasse a minha amizade como suficiente para se sentir feliz, que não estivesse sempre à procura de coisas mesquinhas por que se queixar, que simplesmente não me fizesse sentir como se eu não fosse nada, ou pior do que nada.
Quando entram num café ou num restaurante e vêm uma família a entrar, sentar-se e sacar rapidamente o material digital do bolso. Ele com o telemóvel, ela com o tablet, os miúdos com as consolas de jogos. Chega o empregado de mesa, pergunta o que vão desejar, escolhem com a maior velocidade possível o que querem, os miúdos reclamam porque para fazerem o seu pedido tiveram de parar o jogo, logo agora que iam acabar aquele nível. Sai o empregado de mesa e logo toda a família volta a concentrar-se nos seus companheiros tecnológicos. Cada um come o que pediu, vem a conta, pagam a refeição e saiem para a rua ainda compenetrados no ecrã. Ficaram assim o almoço inteiro e as únicas palavras que trocaram uns com os outros foram "Chega-me a água", "Faz pouco barulho a comer" e "Que mau tempo está hoje".
Quando vemos as pessoas chegarem a este ponto, sabemos que se passa algo de realmente preocupante com a sociedade de hoje. Digamos que o que antes seria uma família tipicamente portuguesa, agora é uma família tipicamente digital.
A solução que a malta arranjou (copiando um bocado a ideia de outras pessoas amigas, diga-se de passagem): quando se vai almoçar fora, com família ou amigos, os telemóveis e outros aparelhos ficam todos empilhados em cima da mesa. Quem tocar primeiro no seu Iphone não sei das quantas paga a conta. Se alguém tocar a seguir passa a ser sua responsabilidade a de pagar a conta a meias com o transgressor anteiror. Se ninguém tocar, então, a conta é dividida por todos. As regras do "jogo" são simples e todos ficam a ganhar (exceto se alguém se lembrar de pegar no telemóvel). Remédio santo, meus amigos.